O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, emitiu uma nota, nesta terça-feira (10), sobre os ataques terroristas contra Israel, mas não citou o nome do Hamas.
Mantendo o mesmo posicionamento que outras pastas do governo Lula (PT), Almeida apenas lamentou a morte do brasileiro Renani Glazer, vítima do atentado a um festival de música no sul de Israel.
– O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lamenta profundamente a morte do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, vítima dos atentados do dia 7 de outubro em Israel. O MDHC manifesta solidariedade à família e aos amigos de Ranani e reitera a manifestação do Estado brasileiro de repúdio aos ataques contra a população civil. A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos transmitirá as informações recebidas ao Itamaraty acerca da situação dos brasileiros na zona de conflito – diz a nota publicada no X, antigo Twitter.
Os internautas não pouparam críticas ao ministro, perguntando quem foi o assassino do brasileiro. Outros criticaram a demora da declaração de Almeida, uma vez que o ataque terrorista começou no último sábado (7).
Na Câmara dos Deputados, Silvio Almeida também foi criticado e a fala mais severa contra ele partiu do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) que considerou a nota como “vergonhosa”.
Segundo Marcel, Almeida é “tigrão” com os parlamentares da oposição, mas é “tchutchuca” com os terroristas do Hamas, a ponto de não ter coragem de apontar os verdadeiros culpados pela morte do jovem gaúcho que foi assassinado em Israel.
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