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Feminista pró-aborto passa a defender a vida: “A maternidade é uma dádiva”
Noticias
Publicado em 15/07/2023

Adriana contou que as líderes do movimento feminista incentivavam as participantes a se sentirem atraídas por outras mulheres e a se despirem durante os eventos.

Uma ex-feminista colombiana compartilhou sua mudança de perspectiva em relação ao direito à vida através da plataforma “Unidos por la Vida” (“Unidos pela Vida”), que promoveu a XVII Marcha Nacional pela Vida.

O evento ocorreu no dia 3 de junho, em Medellín, e levou milhares de colombianos às ruas com o objetivo de exigir que a Corte Constitucional anule a liberação do aborto no país, que foi autorizada em fevereiro de 2022.

A comunidade Unidos pela Vida, é um grupo de pessoas e organizações da sociedade civil da Colômbia comprometidas com a defesa e promoção da vida humana e da família.


Milhares participaram do evento no último sábado. (Foto: Reprodução/Instagram/Unidos Por La Vida Colombia)

Adriana, que está grávida, relembrou sua participação em um grupo feminista em sua cidade. 

Ela contou que as líderes do movimento feminista encorajavam as participantes a se sentirem atraídas por outras mulheres e a se despirem durante as manifestações.

Adriana afirmou que essas ideias não condizem com seus valores e crenças.

Segundo o Evangelico Digital News, ela nunca concordou com essas orientações, pois não via motivo para violar sua “privacidade e dignidade”. 

“Milhares saíram às ruas de Medellín neste sábado, milhares de pessoas cansadas de esperar que outros façam algo pelos mais indefesos e decidiram ser a voz daqueles que outros assumiram a responsabilidade de descartar”, escreveu a comunidade em seu perfil no Instagram.

Mudança de posicionamento

A inconformidade com as experiências propostas nas manifestações feministas a levaram a questionar sua participação no movimento e finalmente abandoná-lo.

Adriana destacou que discorda da posição do grupo em relação ao aborto, argumentando que não lhe parecia justo atentar contra a vida de um bebê inocente

“As únicas pessoas que podem defender essas crianças são suas mães, por isso considerou necessário abandonar o movimento”, disse ela.

Para Adriana, “a maternidade é uma dádiva e não um direito absoluto”, pois há muitas mulheres que querem ser mães, mas não conseguem engravidar.

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