No Salmo 133, Davi exclamou: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”.
A seguir, o salmista menciona o óleo derramado sobre a cabeça de Arão, que se espalhava por todo o rosto, mas depois se reunia novamente na barba do sumo sacerdote, seguindo o mesmo fluxo, como símbolo dessa unidade.
Davi também faz alusão ao orvalho do Monte Hermom que desce sobre os montes de Sião, pois o orvalho trata-se de gotículas separadas, mas quando caem na terra, se unem podendo formar intensas correntes de águas. No monte Hermom estão as fontes do rio Jordão, que desce cortando todo o território de Israel até desaguar no Mar Salgado, que atualmente é chamado Mar Morto (Nm 34:12).
Após o uso desses elementos para elucidar sua meditação, Davi conclui dizendo: “Ali o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre”.
Ali aonde? Presa ao passado na barba de Arão? Restrita aos lugares como os montes Hermom ou Sião? Não, a bênção do Senhor não está em coisas ou lugares, mas está sobre o seu povo (Sl 38:2).
O nosso Pai tem prazer em ver seus filhos vivendo o amor genuíno (Jo 13:34-35; 1Co 11:10; Fp 2:1-2; 1Pe 3:8). Por isso, a igreja primitiva experimentou grandemente as bênçãos advindas da unidade entre os irmãos (Atos 2:44-47; 4:32-35). Portanto, “não deixemos de nos congregar” (Hb 10:25), e que “seja constante o amor fraternal” (Hb 13:1), pois o Senhor ordena a bênção na comunhão dos santos!
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