A esdrúxula comemoração do 8 de janeiro pelo governo do presidente Lula (PT) se deu em um ambiente fechado no Salão Negro do Congresso Nacional, sem acesso ao público, baseada em uma cantilena uníssona em apoio às narrativas esfarrapadas de uma ideologia que trata os que pensam contrário como fascistas. E que não admite o contraditório.

Porém, curiosamente, personalidades importantes da República, como o atual ministro da Defesa José Múcio, e o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, que não têm nenhum compromisso com alas conservadoras da sociedade, a não ser com a verdade, afirmam que não houve tentativa de golpe de Estado no Brasil, por absoluta falta de objeto de crime.

Na verdade, para quem pensa um pouco, é fácil questionar como consumar um golpe de Estado sem armas, nem apoio de forças militares, sendo uma manifestação composta apenas por cidadãos pacíficos que acabaram envolvidos por uma turba infiltrada de baderneiros, que não se identificaram com os patriotas. Pois estes estavam há dias apenas nas portas dos quartéis, sem nenhuma demonstração de violência, nem quebra da normalidade democrática.

Indo ao ponto, o que se viu em 8 de janeiro de 2023 foi uma clara omissão das forças de segurança. E, em alguns vídeos, a colaboração dessas forças com os vândalos que destruíram parte do patrimônio histórico da nação foi bem nítida. Sendo assim, autoridades do governo suprimiram os vídeos que seriam elucidativos ao que ocorreu naquele dia, dando um claro sinal de que não queriam revelar a verdade dos fatos.

Finalizo pedindo a Deus que continue a aclarar o que aconteceu naquele dia, a fim de que a história seja levada de forma cristalina ao povo ordeiro deste país. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.