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Guerra entre Israel e Hamas impulsiona perseguição a cristãos em Bangladesh
Missões e Ação social
Publicado em 06/11/2023

Em Bangladesh, país localizado ao Sul da Índia, a perseguição aos cristãos por parte de radicais islâmicos se intensificou nos últimos dias por conta dos discursos anticristãos em jornais e redes sociais, como Facebook e Youtube. 

“Mais do que nunca, cristãos que já se sentiam sozinhos estão ainda mais excluídos, especialmente os que deixaram o islã para seguir a Jesus. Suportar a pressão sem uma rede de apoio não é fácil”, comentou a Portas Abertas em seu site.

No Norte do país, alguns grupos radicais foram de porta em porta em vilarejos cristãos para ameaçá-los. Eles tentaram forçar os seguidores de Cristo a abandonar a fé, dizendo que se não obedecessem seriam atacados e expulsos de casa.   

Guerra entre Israel e Hamas impulsiona perseguição

Conforme a Portas Abertas, parte das retaliações são resultado da confusão dos cristãos como aliados de Israel na guerra e, consequentemente, inimigos do grupo terrorista Hamas.

Mas os muçulmanos entendem que os cristãos são “inimigos da Palestina”. Apesar das explicações de que há cristãos dos dois lados e que eles não estão diretamente envolvidos, as ameaças e a pressão continuam. 

Um pastor local conta que, no dia 24 de outubro, um grupo de muçulmanos perguntou a ele o motivo da conversão ao cristianismo: “Eles pediram que eu abandonasse a fé em Cristo, mas me recusei”.

“Eles deixaram claro que planejam se vingar do que está acontecendo na Palestina. Eles pretendem organizar uma grande procissão no mercado central da comunidade e atacar os cristãos. Eles têm como lema sangue por sangue, vida por vida”, explicou o pastor.

Ele também conta que um imã (líder muçulmano) disse: “Vocês cristãos, estão matando os muçulmanos [palestinos] um após outro. Então nós também vamos matar os cristãos no nosso país. Assim os cristãos vão parar de matar os muçulmanos”.

“Eles podem nos atacar a qualquer momento. Por favor, ore por nossa proteção”, disse o pastor ao revelar que há aproximadamente 40 famílias cristãs na região e que todos estão apreensivos com a perseguição.

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