“Dois pesos e duas medidas”. Tem sido essa a forma de agir que presenciamos no tratamento dispensado aos depoentes, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de janeiro.

Explico, na Câmara dos Deputados, quando o depoente da CPMI faz parte do espectro político alinhado com o conservadorismo, assistimos a uma rudeza de tratamento desde a relatora da comissão até os parlamentares governistas; que, ao menor gesto de sinceridade dos depoentes ao manifestarem sua simpatia pelas pautas conservadoras, são hostilizados pela esquerda. No entanto, quando pessoas alinhadas ao governo – ou pelo menos com simpatia pelas causa progressistas – depõem, são tratadas com todo zelo e respeito.

Nesta terça-feira (15), na reunião da CPMI do 8 de janeiro, o repórter fotográfico da Reuters, senhor Adriano Machado, deu um passeio tranquilo por entre os responsáveis pela comissão. Desde a relatora até os parlamentares governistas, ele foi tratado com um diferenciado urbanismo. Tratamento que não constatamos semelhante ao dispensado aos conservadores que foram inquiridos na mesma CPMI.

Espero que, no desenrolar das investigações, cheguemos à mais pura verdade e que os verdadeiros responsáveis pelo complô orquestrado pelos criminosos vândalos sejam punidos com a severidade com que estão sendo tratados os patriotas. Estes estão presos há meses, sem individualização dos atos e sem culpa formada.

Finalizo agradecendo a Deus por nos proporcionar a oportunidade de esclarecer fatos tão importantes para o bem geral da nação. E peço que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos os brasileiros patriotas.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.