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Filha de tradutores bíblicos retorna à fé após ler as Escrituras: “Conheci Jesus”
Atualidades
Publicado em 07/08/2023

Liz cresceu acompanhando seus pais no trabalho de tradução bíblica enquanto moravam no Estreito de Torres, uma passagem náutica entre a península de York, extremo norte da Austrália, e a Nova Guiné, ilha da Melanésia, parte do estado independente de Papua-Nova Guiné. 

Seu pai estava traduzindo a língua dos ilhéus ocidentais da região para a forma escrita. Ela contou que costumava ir à igreja, mas achava chato e acreditava que “Deus era apenas uma boa ideia que eu precisava agradar com bom comportamento”.

À medida que crescia, ela se decepcionava com pessoas que diziam que Deus era amor, mas não demonstravam amor em seus comportamentos. Então, ela se afastou da igreja.

“A única coisa que me impediu de rejeitar totalmente a Deus foi a humildade e a gentileza de meus pais. Eles genuinamente viviam de maneiras que indicavam que a presença de Deus era mais satisfatória do que conforto”, disse Liz. 

“Eu não poderia machucá-los. Mas eu ainda achava que os cristãos eram estúpidos e sentia pena deles”, acrescentou ela.

Aos 16 anos, ela foi para a faculdade em Sydney e sentiu alívio por “estar livre”. No entanto, enquanto estava no avião, Liz refletiu sobre a Palavra de Deus:

“Achei que não me importaria de saber o que a Bíblia realmente diz. Eu tinha ouvido falar das Escrituras toda a minha vida e visto a diferença que fazia para os ilhéus tê-la em seu próprio idioma, mas eu mesmo não a conhecia”.

Não dá para fugir do Senhor

No seu primeiro dia em Sydney, um dos seus colegas de apartamento a convidou para ir à igreja e Liz aceitou.

“E eles ensinavam a Bíblia muito bem. Todas as semanas, eles pregavam sobre Lucas, e eu conheci Jesus. Ele não era uma ideia. Ele era uma pessoa real”, afirmou Liz.

“Achei Jesus totalmente convincente, especialmente pela maneira como Ele foi honesto sobre as necessidades humanas. Ele realmente não se importava com o que as outras pessoas pensavam dele”, acrescentou ela. 

E continou: “Ele era tão diferente de mim. Ele estendeu a mão para aqueles que não eram amáveis, aqueles que a sociedade rejeitou. De repente, entendi o porquê a igreja dizia: ‘Deus é amor’”.

Ela contou que passou a ler a Bíblia, mas ainda queria manter o controle de sua vida. Pois havia questões intelectuais com as quais ela lutava. 

“Achei Jesus tão real e confiável que pensei que Ele daria sentido às minhas perguntas. Eu estava começando a ler a Bíblia, mas minha vida ainda era minha. Evitei convites para estudos bíblicos feitos por 'aqueles malucos cristãos'”, disse ela.

Liz contou que depois de um ano, chegou a um ponto em que sabia que não poderia continuar do jeito que estava. 

“Ou Jesus era quem dizia ser, e minha vida pertencia a Ele, ou eu deveria rejeitá-lo completamente e ir embora. Eu sabia que tinha que fazer uma escolha. Minha vida pertencia a Jesus, não a mim”, declarou Liz.

Naquela noite, ela foi à igreja e ouviu a passagem de Filipenses 1:21: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”: 

“A partir daí, meus desejos mudaram. Não se tratava de fazer as pessoas pensarem melhor sobre mim. Isso não importava mais, porque fui constrangida pelo quanto Deus me amou”.

Depois disso, ainda era uma luta entregar o controle e deixar o Espírito Santo trabalhar em sua vida, porém, ela tem se dedicado à oração e aprendido mais sobre o Senhor a cada dia.

“Orar tem sido muito mais como subir no colo de Deus e conversar com um Pai que me ama. Ele não nos mantém à distância”, concluiu ela.

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